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"Não existe um caminho para a paz; a paz é o caminho." (Mahatma Gandhi)

"Não devemos saciar a nossa sede de liberdade bebendo a taça da amargura e do ódio. Devemos sempre conduzir a nossa luta no mais alto nível de dignidade e disciplina. Não podemos permitir que o nosso protesto degenere em violência física. Vezes sem fim, devemos nos elevar às majestosas alturas para confrontar a força física com a força da alma." (Martin Luther King)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Encontro discute Violência e Segurança Pública - BA

O JUSPOPULI e as ASSOCIAÇÕES DE BAIRROS DO ENGENHO VELHO DA FEDERAÇÃO, PALESTINA E CALABAR convidam moradores dessas comunidades e outros interessados para o encontro com o objetivo de pensar a VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA nos bairros populares de Salvador.
DIA: 31/01/2009 (SÁBADO)
HORÁRIO: 8h30min às 12h30min
LOCAL: Associação de Moradores do Engenho Velho da Federação - Rua Apolinario Santana, n. 154.
TEMA CENTRAL: "PENSAR CONJUNTO" VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA NAS COMUNIDADES POPULARES DE SALVADOR: (RE) PENSANDO MITOS, ENFRENTANDO DESAFIOS.
EXPOSITORA: DRa. Marília Lomanto Veloso(Dra. em Direito Penal, Membro do Conselho Penitenciario do Estado da Bahia, Profa. da Universidade Estadual de Feira de Santana, Presidente do JUSPOPULI)
Sua presença é fundamental importancia para (re)pensar conjunto um mundo melhor!!!!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Evento internacional - BA

SIMPÓSIO INTERNACIONAL FIGURAS DA VIOLÊNCIA MODERNA

Local: Universidade do Estado da Bahia ( UNEB), Salvador, Bahia, Brasil.

Período. 14 e 15 de dezembro de 2009.

Como se apresentam as formas e as expressões da violência, no nosso imaginário contemporâneo? Inúmeros pesquisadores em Ciências Humanas criticam a abundância de imagens de violência às quais a mídia nos submete cotidianamente. Muitos afirmam que a representação de cenários de violência segue uma lógica de mercado, alimentada pela audiência. Em um plano mitológico, o semioticista e romancista canadense Bertrand Gervais analisa a problemática da violência relacionada com o mito de Teseu que mata o monstro Minotauro no labirinto. Vinculada assim à representação de cenas de violência, a figura da violência se estrutura em torno de um eixo semântico de deriva apto a autorizar a descrição de seres marginalizados que, além de terem perdido seus caminhos e suas memórias no labirinto, são levados a praticarem crimes e massacres. Tentando investir a figura mítica da deriva labiríntica de formações sócio-discursivas, que emergem na sociedade neo-liberal, altamente ligada aos apelos incessantes para o consumo ( apelos que foram bastante discutidos no momento da crise econômica atual), buscaremos entender as diferentes representações desses seres marginalizados nas sociedades norte-americanas ( Canadá e Estados-Unidos) e brasileira, dando continuidade à rede de pesquisa desenvolvida há vários anos entre a Universidade do Quebec em Montreal e universidades brasileiras. Como romancista, Bertrand Gervais indica como os excessos do capitalismo norte-americano permite o nascimento de personagens serial killer e suicidas, assim como outros apontam as engrenagens sócio-econômicas que permitem a emergência das gangs de rua ( compostas às vezes de jovens imigrantes), das guerras de motoqueiros, dos itinerantes drogados. No Brasil, além de existir uma arte hiperrealista ( expressa principalmente no cinema e na literatura contemporâneos) abordando a violência cometida pelo estado militar em relação a jovens da classe média classificados como "subversivos", vai se desenvolvendo uma temática relativa às operações de passagem entre a marginalidade das guerrilhas e a marginalidade atual dos traficantes de drogas, organizados nas neo-favelas, que tomaram forma no momento em que foram encarcerados nos mesmos locais. Essa transmissão de "saberes" se exprime de forma emblemática no filme "Quase dois irmãos" ( 2004, produção Brasil/Chile/ França), de Lúcia Murat, que conta com roteirização de Paulo Lins, autor de "Cidade de Deus". Na mesma direção, serão discutidas as imagens verbais e visuais das guerras e genocídios atuais, que brotam da lógica política neo-liberal, trabalhadas por semioticistas da UQAM. Dever-se-á, finalmente, encaminhar os debates sobre os denominadores comuns das representações da violência, buscando-se entender se tais representações refletem os diálogos entre a arte e a sociedade, ou fazem simplesmente parte de uma agenda mundial de espetacularizaçã o que promove a otimização da comercializaçã o de bens culturais.

Enviar resumos de propostas de comunicação para Licia Soares de Souza, até 30 de junho de 2009.

E-mail: liciass@hotmail. com